O Museu da Imagem e do Som de São Paulo inaugurou a exposição A tragédia do Holocausto, a vida de Julio Gartner, e recomendamos a todos que façam uma visita, não apenas para relembrar o passado, mas para entender como o antijudaismo ainda se faz presente no nosso dia a dia: desde os boicotes a estabelecimentos de comércios pertencentes a judeus, passando pelas notícias mentirosas que circulam como verdades absolutas. Especialmente no momento atual, escritores e palestrantes judeus são silenciados em universidades e jornais, intelectuais relativizam a Shoah abertamente, chegando ao extremo de apoiarem um movimento político que abertamente conclama pelo genocídio dos judeus.
A mostra conta a história geral do Holocausto mas também a da vida de Julio Gartner, sobrevivente de um dos campos de concentração nazistas. A exposição reproduz – utilizando cenografia, vídeos, fotos, sons e efeitos – pontos e locais marcantes na história do Holocausto e apresenta ao público fotografias e objetos originais cedidos pelo United States Holocaust Memorial Museum, entre outras instituições.
Essa dinâmica entre a macro-história e a micro-história é importante para entendermos e compreendermos como a ideologia nazista penetrou e devastou famílias, indivíduos, homens, mulheres e crianças, infelizmente ainda hoje conquistando adeptos em seus novos ou disfarçados modelos.
Lembrando que mesmo com toda a documentação, depoimentos, fotos, filmagens, ainda há aqueles que negam ou minimizam o extermínio de seis milhões de judeus, vítimas da máquina totalitária alemã.
Abaixo algumas fotos da visita que fizemos à exposição, que vai até o dia 21/04.